Você representa uma empresa que deseja crescer e se destacar no mercado, mas ainda não investe na conexão entre startups e corporações? Saiba que está deixando de lado uma das principais formas de promover a inovação aberta e a possibilidade de ter acesso a tecnologia, alto potencial de inovação, agilidade e um novo mindset.
Essa estratégia já vem sendo implementada por grandes empresas, como:
– Sinqia: Conta com o Torq Ventures, programa de Corporate Venture Capital que acelera a estratégia de Open Innovation dentro e fora da companhia, fortalecendo o relacionamento da maior empresa de tecnologia para o Sistema Financeiro com diversos players do ecossistema de inovação.
– BRQ Digital Solutions: Aposta no Innovation Hub do BRQ Digital Solutions, Corporate Venture que nasceu em 2016 com o objetivo de apoiar startups a se conectarem com o ecossistema e acelerar a inovação dos clientes de uma das maiores empresas de transformação digital do país.
Além disso, em nossa atuação na WE Impact, um dos principais objetivos durante o Venture Management é justamente promover a conexão entre as startups investidas e as corporações parceiras, com foco em novos negócios.
E a tendência é expandir ainda mais! A 8ª edição do Ranking 100 Open Startups prevê que, em 2023, mais de 10 mil empresas assinem contratos de Open Innovation, chegando ao marco de R$ 5 bilhões transacionados entre corporações e startups.
A Braskem também entra na lista de grandes corporações que utilizam essa estratégia. Dela, nasceu a Oxygea, veículo de Corporate Venture Capital e hub que investe e acelera startups dedicadas à sustentabilidade e transformação digital na indústria.
Neste artigo, Lívia Hallak, Portfolio Manager da Oxygea, compartilha os benefícios, desafios e caminhos para a conexão entre startups e corporações. Confira:
Primeiros contatos com a inovação aberta
O Corporate Venture Capital, modelo de investimento adotado por grandes corporações que desejam contar com a colaboração de empresas com alto grau de inovação e tecnologia, é uma das principais ferramentas de inovação aberta.
E foi exatamente por meio dele que a jornada de Lívia nesse ecossistema começou. A conexão entre corporações e startups foi extremamente importante ainda na época em que trabalhava com consultoria, pois foi desafiada a conduzir projetos de forma mais ágil e se adaptar às mudanças de cenário.
Ela relata que essa estratégia foi a solução ideal quando a empresa em que atuava precisou mudar durante a pandemia:
“Durante a pandemia, quando muitas empresas migraram para o ambiente remoto e houve um boom de ataques cibernéticos, fiz parte e posteriormente liderei o projeto que desenvolvia uma solução de gestão de riscos cibernéticos em parceria com uma startup.”
Lívia Hallak, Portfolio Manager da Oxygea
Foi após a transição para a Braskem que essa jornada se intensificou, e coincide com o início do projeto que deu origem à Oxygea.
Na nova corporação, ela liderou a área de consultoria e, após três meses, assumiu um projeto para viabilização de uma inciativa de Corporate Venture Capital. Para dar vida ao projeto, começou um onboarding no ecossistema de investimento em capital de risco.
“O lado bom de começar algo novo é que você não tem vieses e precisa buscar capacitação. Nesse sentido, usei muito da minha rede de contatos e também da busca em redes sociais para me conectar com players de mercado que pudessem compartilhar experiências. Fiquei surpresa com a abertura do ecossistema para falar de boas práticas, mas também compartilhar erros e aprendizados. Esse onboarding foi fundamental para o desenho do nosso modelo operacional.”
Lívia Hallak, Portfolio Manager da Oxygea
A importância da colaboração entre startups e corporações
Entre os principais motivos para a colaboração entre startups e corporações, a Portfolio Manager destaca a relação ganha-ganha proporcionada por esse tipo de parceria.
Embora as corporações possuam recursos financeiros, áreas de P&D robustas e estrutura para testar novos processos, a inovação dentro delas pode ser mais desafiadora devido à complexidade dos processos, à competição por recursos, aos longos prazos de pesquisa e desenvolvimento, conflitos de interesse e desafios de engenharia que enfrentam.
Por outro lado, as startups costumam enfrentar desafios como a falta de recursos e a dificuldade em escalar seus negócios. Por outro lado, elas se destacam pela agilidade, criatividade e capacidade de desenvolver soluções inovadoras em curtos prazos.
Para Lívia, essa combinação de forças complementares pode acelerar o processo de inovação, impulsionar o crescimento dos negócios e aumentar a competitividade de ambas as partes no mercado. “A conexão entre esses dois lados pode potencializar a capacidade de inovação ao aliar a cultura das startups com recursos disponíveis nas corporações”, reforça.
Principais caminhos para conexão entre startups e corporações
Durante sua trajetória, Lívia identificou dois caminhos que as empresas podem adotar como principais mecanismos de inovação aberta:
Corporate Venture Building:
Quando uma corporação destina recursos e se envolve ativamente na criação e desenvolvimento de startups para impulsionar a inovação e o crescimento do negócio.
“A alternativa fomenta uma transformação cultural dentro da companhia e viabiliza sua entrada em áreas adjacentes ao negócio principal, com potencial de diversificar linhas de receita. Entretanto, o atuar ativamente no desenvolvimento de negócios inovadores, competitivos com o mercado, requer uma adequação de governança que pode ser um desafio para grandes corporações.”
Lívia Hallak, Portfolio Manager da Oxygea
Esse é o modelo que mais se assemelha à atuação da WE Impact. Um grande diferencial é que, no lugar de criar venture builders dentro de cada empresa, somos uma venture builder multi corporates: ou seja, conectamos várias startups e corporações em um mesmo ecossistema. Saiba mais sobre nossa atuação aqui.
Corporate Venture Capital:
Quando corporações investem diretamente em startups e empresas, geralmente em estágio inicial, em busca de oportunidades de crescimento, inovação e retorno financeiro.
“Associados à redução no valuation das empresas e à seca do Venture Capital, a participação de CVCs em rodadas de investimento deve aumentar. 83% das grandes empresas brasileiras já possuem alguma iniciativa de Corporate Venture Capital, segundo pesquisa da ABVCap”, explica Lívia.
Como a WE Impact ajuda sua corporação se conectar a uma startup
Embora a relação entre startups e corporações possa trazer muitos benefícios para ambas as partes, também existem desafios nesse relacionamento. Diferenças culturais, assimetrias em apetite ao risco, velocidade de desenvolvimento, discussões sobre propriedade intelectual e controle, e divergência de objetivos são alguns dos desafios citados pela Portfolio Manager.
Nesse sentido, o caminho ideal é encontrar formas de intermediar a interação entre esses dois lados. E nós, da WE Impact, temos a solução!
Criamos pontes entre startups e corporações, adicionando o impacto a essa equação ao promover a equidade de gênero nesses dois ecossistemas.
Com um modelo de corporate venture building, certificamo-nos de que as organizações acessem soluções tecnológicas e inovadoras de startups com liderança feminina. Ao mesmo tempo, as startups se beneficiam dessa interação para validar, desenvolver e expandir seus produtos diretamente no mercado.
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