[ebook] ESG para startups: WE Impact e KPMG desmistificando a jornada

Por que startups devem pensar em ESG? Como criar e escalar negócios disruptivos com governança, responsabilidade social e ambiental? A WE Impact e a KPMG se uniram para responder a estas e outras perguntas no e-book “S de ESG: governança social para startups”.

Segundo o Inside ESG Tech Report, do Distrito, 91% das fundadoras e fundadores de startups concordam que boas práticas de ESG ajudam a atrair e reter talentos, enquanto quase 70% acreditam no seu impacto positivo nas vendas.

Diante de uma tendência global que só cresce, a WE Impact e a KPMG se uniram para guiar startups na implementação da sigla e acabam de lançar o e-book “S e ESG: governança social para startups”.

Desmistificando os três pilares (ambiental, social e governança), reunimos insights e compartilhamos uma jornada de seis etapas com base na metodologia da KPMG e adaptada à realidade das startups, incluindo exemplos práticos, para ajudar essas empresas do ecossistema de tecnologia e inovação a inserirem um novo olhar no DNA de seus negócios.

 

Qual é o significado de ESG?

A sigla ESG se refere a todos os elementos de um negócio que se relacionam aos aspectos social, ambiental e governança.

“A gestão ESG se refere justamente ao manejo dos aspectos sociais, ambientais e éticos conectados com as atividades e decisões cotidianas dos negócios, reunindo iniciativas que alinham lucro, propósito e transparência.”

Nelmara Arbex, Sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil e líder do KPMG IMPACT

 

Entenda, abaixo, cada um dos pilares:

– Environmental (ambiental): decisões relacionadas ao uso de recursos naturais, como água, solo e matérias-primas, às emissões atmosféricas decorrentes das atividades da empresa e ao impacto das mudanças ambientais sobre o negócio.

– Social (social): decisões que impactam as pessoas e a sociedade em geral, como práticas trabalhistas, relacionamento com clientes e consumidores, políticas de combate à discriminação.

– Governance (governança): decisões que garantem boas práticas de gestão, como códigos de ética e de conduta, gestão e segurança de dados de clientes, critérios de seleção de fornecedores, canais de diálogo com colaboradores e demais stakeholders, prevenção a fraudes e lavagem de dinheiro, princípios de transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

 

Por que é importante para startups adotar esses princípios?

Além do impacto positivo na sociedade, atender a critérios de ESG contribui para o avanço econômico, a competitividade na nova economia e o aumento do potencial de inovação das empresas.

“Por suas características inovadoras, as startups conseguem acelerar ainda mais o impacto positivo da agenda ESG no mercado. Na outra ponta, é a qualidade da gestão dessas práticas que vai determinar como suas lideranças encaram os desafios da nova economia e a sua capacidade de obter sucesso em diferentes cenários, avaliando os riscos e aproveitando mais oportunidades, características essenciais para sobreviver no ecossistema de tecnologia”

Lícia Souza, fundadora e CEO da WE Impact

A estratégia promove ainda benefícios específicos para os negócios e processo de geração de valor da marca. Maiores índices de inovação, retenção de talentos, acesso a investimentos, crédito e IPO são alguns deles.

 

Como a equidade acelera os demais pilares

O título do material reafirma que ESG não é apenas sobre sustentabilidade, apesar de ter sido o pilar mais popular durante muitos anos.

O pilar social envolve decisões que impactam as pessoas e a sociedade em geral, como práticas trabalhistas, gestão da segurança de terceiros, ações voltadas às comunidades, políticas de combate à discriminação e a promoção da igualdade entre os gêneros”, explica Nelmara.

De acordo com o KPMG 2021 CEO Outlook, que ouviu mais de mil CEOs de todo o mundo, o “S” vai crescer cada vez mais dentro da sigla.

“Queremos ressaltar a importância da vertente social. Dentro dela, está inserida a equidade de gênero, que impulsiona todas as demais. Por isso, propomos o foco nessa agenda como ponto de partida”.

Lícia Souza, fundadora e CEO da WE Impact

Outro ponto a se reesaltar é que uma boa ação impulsiona outra. Quando uma empresa passa a adotar práticas de ESG, ela volta seu olhar também para a diversidade, inclusão e diversidade de gênero – fatores incluídos no pilar social da sigla.

Seguindo a mesma linha, corporações com mulheres na liderança tendem a ser melhor avaliadas nos impactos gerados para o meio ambiente, responsabilidade social e governança.

Em uma pesquisa realizada na FGV, 72% das empresas com mulheres no conselho tiveram notas de ESG elevadas em todos os pilares, contra 24% naquelas em que não havia presença feminina.

 

Como implementar ESG nas startups?

O e-book “S de ESG:governança social para startups” é fruto da colaboração entre KPMG e WE Impact para apoiar o empreendedorismo feminino em tecnologia.

 

 

Promovemos também o impacto positivo que soluções criadas por startups com valores de diversidade e inclusão em seu DNA podem gerar para a economia e a sociedade.

Desde o início da nossa parceria já realizamos uma chamada pública para investimento em startups com liderança feminina, mentorias, iniciativas de compartilhamento de conteúdo e eventos.

“O objetivo do nosso apoio é apostar no empreendedorismo feminino. Estamos impactando positivamente esse mercado ao contribuir para destinar recursos financeiros e conhecimento para startups fundadas por mulheres”

Carolina de Oliveira, sócia-diretora de Private Enterprise da KPMG no Brasil

No material gratuito, compartilhamos mecanismos práticos para a implementação do ESG em startups. Baixe o seu pelo link.

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